sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pelos poderes do Heavy Metal parte 2

No final março de 2011 começava a minha saga Heavy Metal nostálgica que fez desse ano uma maravilha. No dia 30, teve show do Iron Maiden no estacionamento do Mané Garrincha.
Umas duas semanas antes não lembro como, mas meu amigo (a.k.a. dor de cotovelo do ano anterior) disse que ia com um amigo pra esse show e eu não me deixei perder a oportunidade. 
A Donzela de Ferro fez aquele show impecável, muita gente animada, inclusive criançinhas com camisetas estampadas pelo Eddie, muitos metaleiros típicos headbangers e enfim, foi um show maravilhoso. 
Eu nunca fui a maior fã do Iron nesse planeta. Até pq rola um atrito com o Metallica e eu sou Team Metallica! Mas eu curti. Curti o show, curti a saída, curti conhecer novas pessoas.
Alguns dias depois ia rolar o Ozzy e nenhum desses amigos ia. Os outros que iam tinham comprado vip e eu não tava afim de gastar muito. Por um simples motivo: o Ozzy dispensou o Zakk Wylde. Perdeu muito da sua graça pra mim. Mas no dia eu entrei em parafuso e convenci um amigo a ir comigo, na hora negociamos uma área vip e vimos dois shows o Sepultura que eu adorei e o fantástico show do Sr. Osbourne. Como aquele show foi fantástico. Pulei loucamente, achei tudo perfeito até o fato de não ter Zakk Wylde foi esquecido!
Depois desse show fiquei com a garganta ruim, rinite atacada mas um sorriso de canto a canto no rosto.
Duas semanas depois, bem pertinho do meu aniversário chegou a hora de ver Motörhead e era o momento de ver uma lenda, Sr. Lemmy! Toda expectativa voltada pra ele, acreditava eu que este seria o melhor dos 3 shows. Tava na maior empolgação e a decepção tomou conta de mim. Achei o show desanimado e o show tava péssimo. Não conseguia entender nada, nós ficamos procurando um lugar que o som estivesse melhor e nada. Enfim, foi tipo um pouco mais de 1 hora de Ace Of Spades pq foi a única que entendi. Pelo menos eles tocaram a minha favorita Stay Clean. Minha diversão foi ficar tirando fotos horríveis do show na companhia de dois amiguinhos!
E a saga Heavy Metal não acabou, eu voltarei para contar mais! 

Pelos poderes do Heavy Metal

Ano passado meu lado metaleira voltou com tudo. Começou em janeiro quando, por motivos financeiros e boicote de uma editora chata que não me levou pra Sampa bem na época, eu perdi os shows da banda que mudou a minha vida em 1998, o Metallica.
Não fui e nem por isso segui em frente de boa. Quando li uma matéria "Metallica retorna ao país após 11 anos", quis chorar loucamente. Por dois motivos, um que eu realmente queria ter ido. E o outro porque já tinha se passado 11 anos daquele sábado de maio que eu fui pra São Paulo encontrar amigos e a minha irmã para passar um bom tempo na companhia do meu amigo, Bruno, para ver um show que simplesmente definiu a pessoa que eu seria dali pra frente. 11 anos, resumo: me senti velha. Velha e tinha levado um fora altamente inexplicável e encontrei meu consolo em vodka e rum e uma festinha meia boca na cidade.
Passei o ano fazendo as pazes com o metallica, afinal, nosso relacionamento esteve bastante abalado com a saída de Jason Newsted do baixo. E piorou com o lançamento de St. Anger. Mas aos poucos o Robert Trujillo e o Death Magnetic foram me conquistando e em maio, após o fim de um relacionamento totalmente mal-sucedido, eu já estava berrando Broken, Beat and Scarred em momentos de angústia.
Muito drama, eu sei. Mas Metallica pra mim é mais do que uma banda, é todo um caráter que foi definido na adolescência. Eu passei de nada pra roqueira e de roqueira para EU, simplesmente EU desse jeito que eu sou.
Aí, voltei às minhas juras a mim mesma de que eu não perderia mais os shows que queria ver dali pra frente. E de shows mesmo, nada me interessou ano passado. Até novembro quando teve Marky Ramone com o Michale Graves, que eu tanto amei e tanto odiei com a saída dos Misfits, minha segunda banda favorita que entra no meu Top 5 forever. A minha amiga Jools me acompanhou na maior pra esse show bagaceira tosquíssimo num lugar péssimo mas que me deixou tão próxima daquela pessoa tão divina que é o Graves. Bizarro sim, mas fantástico quando cantou Dig Up Her Bones na minha frente e me levou a indícios de lágrimas!
Aquele reencontro com a minha fase de mudanças hormonais, corporais e mentais me fez enlouquecer na êxtase da nostalgia. Meu ex-psicólogo me disse que eu sou muito nostálgica e que gosto das coisas que me lembram um momento que parecia mais feliz. Tá aí. Era verdade. Valeu usar o plano de saúde.
Então, o ano acabou tive um natal lindo com o meu priminho de 2 aninhos usando uma camisa azul do Ramones e me acordando pra brincar com ele. Depois um ano novo molto divertente em casa com uns bróder jogando dicionário (nerd é nerd, não tem jeito!) e o nascimento do Heitor, o filho lindo da Karins!
E, aí, por uma obra divina do grande Deus do Heavy Metal, Brasília entrou na fita com a música em 2011 e eu tive a oportunidade de ir a vários shows legais sem sair de casa. Obrigado Senhor do Heavy Metal.


domingo, 15 de maio de 2011

Sábado passado meu cachorrinho tava passeando no parque e fez amizade com um vira-latinha de médio porte e toda a pinta de filhote. Uma doçura que arrematou meu coração com apenas um olhar.
Mas o meu dachshund ficou decidido a evitar o nosso romance. Basta o cachorro chegar perto de mim para ele gritar enlouquecido e avançar no pescoço do coitado. Depois ele tenta fazer sexo com o cachorro. É um caos.
Eu desesperada tentando ajudar o canino abandonado fui correndo para a net solicitar ajuda. No twitter procurei uma pessoa qu tá sempre falando no assunto, expliquei a situação e crente que ia receber uma luz de como proceder, recebi na realidade um tapa no cara, como quem diz: "vc só acha que quer ajudar, mas se vc não pode abrigar o cachorro desista". Dã! P da vida, eu segurei a raiva e só agradeci. (Aquele obrigada por nada básico passou pela minha cabeça, mas me segurei pois não acredito em troco na mesma moeda)
Resolvi então procurar na net. Achei um blog sobre cães e tinha um post com um título mais ou menos assim: "Achei um cachorro na rua e agora?"
Logo pensei que havia encontrado a solução pra me dar um rumo em como proceder com a situação! Lendo o post, já fiquei com o pé atrás pq parecia mais um desses "parem de me perguntar isso pelamordedeus". E era. Era um post que no fim queria dizer: parem de me fazer perguntas idiotas e se vcs querem ajudar se virem, não existe milagre.
Eu me senti ofendida lendo o post. Tipo, como assim, eu queria ajudar o cachorro e não tava disposta a colocar a saúde do meu cachorro em risco? Como assim eu não estava disposta a pegar um empréstimo e pagar um tratamento veterinário e uma castração para ele? Como assim eu não estava disposta a colocar ele na minha casa mesmo com o meu cachorro gritando por todos os cantos?
Perdendo o sono por um mix de tristeza, sentimento de culpa e raiva por levar a culpa de algo que simplesmente foge do meu controle, eu aguentei até o dia seguinte para ligar para uma velha amiga que tem um pet shop e costuma ajudar cãeszinhos como o meu novo amigo. E sabe o que ela me disse? Que eu já estava ajudando-o, desde o momento em que eu o dei atenção. Mais ainda quando eu descia até a praça para colocar água e comida pra ele. E que ela daria um banho de beleza nele por mim e ainda me ajudaria a providenciar uma castração e aí tiraríamos fotos dele para encontrar uma família pra ele.
Um jeito bem diferente de te dar um caminho, não?
Durante toda a semana passada eu o alimentei, dei um pano pra amenizar o frio. E sempre vai alguém do prédio e tira pra ver se ele vai embora. Ele tomou banho, vermífugo, anti-pulgas e carrapatos, tá dormindo no quentinho. Mas ainda assim precisa de abrigo pois na minha casa não dá. 
Enfim, cada um ajuda como pode e o meu jeito é esse. E encorajo todos a ajudarem do jeito que for possível. ;)
* Esse post também está em: http://brancamora.blogspot.com

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pelos poderes do cartão de crédito

Março terminou com a minha pessoa numa perrenga terrível. Não era para menos. Eu abri totalmente o comprador e saí abafando por aí com meu cartão de crédito. Comprei sapato, bolsa, muitos esmaltes, enfim. Liberei mesmo. Prometi que ia me segurar em abril, mas não teve jeito já começei torrando sem pensar que a fatura viria absurda devido ao mês anterior. Tem gente que simplesmente não aprende. A Ana Bárbara é controlada, mas a Babi se solta. Principalmente quando está em momentos de carência afetiva, tpm absurda ou dieta rigorosa. Enfim, tentativa de compensação.
Pra mostrar algumas coisas já que né?! Opinião é importante.
No carnaval, como contei aqui, tava de bobeira (mentira, tava trabalhando #freelawayofliving) e fiz uma conta de embaixadora na Eyeko, 3 dias depois fiz uma na Bela Glamour. A Eyeko avisa que pode levar até 28 dias pra chegar, chegou em quinze. Acredite junto com os 4 dias úteis (leia-se 15) do pedido da Bela Glamour. Veio tudo certinho e lindo. 
Eyeko é, como sempre, encantadora com suas embalagens perfeitas e a maquiagem top. Sério esses delineadores em caneta de lá são divindades! Sem mentir passei um dia o preto às 08h da manhã, trabalhei o dia todo, saí do trabalho fui pro show do Ozzy, cheguei em casa acabada, dormi do jeito que estava e quando acordei, advinha quem estava lá?! 





Mas nem só de maquiagem vive uma pessoa né?! Comprei também um colar lindo e um anel lindo pra minha adorável coleção de caveirinhas. Meu amor por caveiras vem desde o início da adolescência quando Skulls do Misfits era repeat all the time no meu winamp. Fui eu lá na Laços de Filó e lá lá lá, coisas lindas de Deus! Laços de Filó foi eleita minha loja perfeita. Além de ser linda, chegou exatamente no prazo e com um bilhetinho fofo, me agradecendo. Isso pq no dia que comprei pirei o cabeção obcecada por acompanhar o status do meu pedido e errei a senha e o atendimento foi perfeito. Recomendo super demais all the time. Recomendei no twitter, fiz minha amiga Dani comprar e uma amiga do twitter tmb! Super propaganda boca-a-boca! Lindo poético! Ufa, chega!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Carnaval parte 2!

Carnaval pra mim é bom pra curtir alguns dias de folga. 
Eu tive dois carnavais muito bons na minha vida que eu sempre lembro e de alguma maneira ou de outra vem a minha mente.
Um deles foi pra voltar às raízes com meus pais. Carnaval no Rio, bem clichê mas eles sentem falta demais daqueles tempos. 
Era um dos desejos do meu pai, me levar na avenida e ver o motivo de eles gostarem tanto daquilo. Foi em 98, se não me engano. Foi no ano que a Mangueira homenageou Chico Buarque. Ficamos numa frisa, eu pude ver o desfile todo na minha frente. Achei aquilo muito lindo, muito pomposo. Uma manifestação artística inigualável. Mas na boa, ver na TV é um saco. Só lá mesmo. Eu não aguento comentários chatos dos globais e entrevistas com as musas do carnaval. Prefiro só dizer que torço para a Mangueira e não assistir nada, só os melhores momentos no Fantástico.
O outro carnaval foi em Arraial D' Ajuda, em 2005, eu acho. Eu fui com minha prima e dois primos da minha mãe. Aquelas pessoas que vc se torna amiga pelo simples fato de frequentarem festas de famílias juntos. No caso da prima não pois temos uma diferença de apenas 2 meses e sempre tivemos a amizade forçada entre nós. E nunca deu certo, só quando ficamos adultas e deixou de ser forçado. Milagre né?! Nesse carnaval, eu percebi que eu realmente não nasci pra festinhas de playboys. Meu lance não é ir pra festinha ser disputada por playboys que viram noites na mesma sunga tentando contabilizar mulheres. Eu queria ir pra praça, queria passear pela cidade, trocar ideias com os argentinos do hotel, olhar artesanato. Enfim, eu percebi realmente quem eu não sou nessa viagem. E que tem coisas que não adianta forçar. Elas simplesmente acontecem. 


Para celebrar o resto do meu carnaval, aproveitei minha folga da piscina e pintei as unhas de novo, pq fazendo natação não existe manicure que segure. E ainda no clima carnavalesco coloquei um esmalte brilhoso com pontos holográficos de novo!






Dessa vez resolvi ir de laranjinha rosado, muito simpático.
Foi o Make Mine Mango da Revlon com o Brilho Jalapão da Blant.



domingo, 6 de março de 2011

Clima de Carnaval

Eu tenho postado muito mais no Amora Branca, mas hoje bateu saudade das minha confissões de personalidade dupla voluntária aqui do Mais Babi, Menos Ana Bárbara.
Tava postando agora pouco lá sobre meu momento carnavalesco que este ano está totalmente restrito a viver em paz com minha profissão. Meu post foi bem menininha na realidade. Postei o esmalte que estou usando e me lembrei da discussão da semana no trabalho.
Eu trabalho praticamente só com homens. Minha maior companheira de lá está de licença maternidade. Agora chegou outra representante do sexo feminino. E conversa vai, conversa vem, ela simplesmente não aceita que eu sou roqueira. E tudo na sala virou motivo para me acusar de patricinha não-roqueira. Acredite ou não, acho que um dos poucos que me entende é justamente o metaleiro. Acho que só ele entende que pode existir uma roqueira vaidosa. 
Já expliquei que meu período de usar preto e coturno já passou. Eu não tenho mais 15 anos. Eu não trabalho só em casa. E eu gosto de me sentir bonita. 
Eu chego lá de blush e escuto: "Roqueiras não usam blush", chego lá de vestido e escuto: "Roqueiras não usam vestido". Esse tipo de coisa eu sei que não faz diferença. A diferença mesmo está no meu iPod. Quem me conhece sabe como sou chata com música. 
Decidi que mesmo isso me incomodando um pouco, não vou me abalar e passar a usar coturno todo dia pra provar uma coisa desnecessária a meu respeito. Acho que esse tipo de coisa que me faz oscilar entre a Babi e a Ana Bárbara. E esse fim-de-semana foi totalmente patricinha da minha parte, retoquei minhas luzes, pintei minhas unhas com esmalte brilhoso, comprei sapatos novos, fiz compras de cosméticos na net e pra completar ainda resolvi virar embaixadora da Eyeko. Se alguém for comprar e quiser ganhar e me ajudar a ganhar alguma coisa é só usar meu código de embaixadora nos comentários. Eu recomendo demais os esmaltes sou completamente apaixonada pelos meus. Especialmente o Cosmic Polish!
Para repetir a dose do Amora Branca, seguem as fotos das unhas! ;)



sábado, 10 de julho de 2010

Lendo obituários

Um dia desses foi um daqueles dias de mixed feelings intenso.
Durante o café da manhã, eu lia o jornal e resolvi parar nos obituários. Sempre tem uma ou duas pessoas em destaque com um texto enviado pela família.
Naquele dia eram duas mulheres, uma senhora de 85 anos e uma outra e 51. Comecei pela mais jovem. Morreu de uma infecção generalizada. Mas o choque mesmo foi ler que ela era solteira e morava com os pais. Segundo sua irmã, foi uma moça muito bonita e educada.
Ao ler isso meu café ficou totalmente amargo, desceu me cortando. Ando muito numa fase de querer mudanças, mudanças reais. Essa nota obituária quis me dizer: aproveite para mudar agora ou veja só no que pode dar.
Me imaginei em 26 anos, morando no meu quarto ajudando meu pai bem velhinho a fazer as coisas que minha mãe o mandava fazer. Sofrendo de alguma de infecção, partindo antes deles e os fazendo sofrer, tendo que ir ao meu enterro e organizar missas e todas as outras coisas que tem a ver com morrer.
Isso porque eu já tenho sentido o peso da idade, tenho 25 anos, moro com meus pais. Eu não tenho namorado, eu não tenho pretendentes e agora que minha melhor amiga está namorando eu estou oficialmente hibernando.
Eu não sei o que levou a tal mulher a viver solteira e na casa dos pais até morrer. Mas sei que essa daí pode muito bem ser eu, daqui a 26 anos. E por mais que eu ame meus pais e meu cachorro, sei que tenho que me "despregar" deles.
Não só deles, mas de todo o meu comodismo. Me despregar da Ana Bárbara, para ser mais Babi. Depender exclusivamente de 1 amiga, não sair da minha confortável zona de conforto.
Eu nunca fui sonhadora, nunca achei que mulher tem que casar pra sair de casa, pra ser feliz. Mas passei a me indagar a respeito de deixar alguém fazer parte da minha vida. E eu não tenho mais tanto tempo assim.
Pelo menos foi que pensei até seguir ao outro óbito. A senhora de 85 anos faleceu de alguma coisa parecida com a anterior, mas aí tudo bem pois ela já estava na casa dos 80. Ela era casada, deixou dois filhos. Fulano, de 80 anos, era seu marido há 50. Sim, ela foi casada com um homem mais jovem (go, cougar!) e se casou aos 35 anos. Sim, esse óbito aí foi pra me convencer de que o outro não necessariamente indica o meu futuro. O futuro próximo é que vai determinar meu fim.
Esse segundo óbito quis dizer o seguinte: em 10 anos, tudo pode mudar! Em 10 anos você pode ganhar 1 marido, 2 filhos e 34 anos.